Na ação, Mendonça afirma que pegou um trem da linha 9-Esmeralda, que liga Osasco ao Grajaú, por volta das 18h do dia 2 de fevereiro do ano passado. À medida que o trem parava nas estações, a lotação foi aumentando.
O advogado afirma que os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), responsável pela linha, não ajudavam a organizar o embarque e desembarque. Em vez disso, empurrariam os passageiros para lotar ainda mais os vagões.
"Sub-humano"
Mendonça desceu na estação Morumbi, tirou fotos e fez vídeos da situação. No dia seguinte, entrou com uma ação indenizatória na Justiça por danos morais, alegando que o transporte era “sub-humano e degradante”.
Em julho do ano passado, ele perdeu a causa em primeira instância, mas decidiu recorrer. Agora, os desembargadores da 16ª Câmara decidiram a seu favor. O advogado afirma que o objetivo da ação é incentivar as pessoas a lutarem por seus direitos.
A CPTM deve recorrer. A companhia afirmou que os funcionários auxiliam os usuários no fechamento das portas dos vagões, nos horários de pico.
Fontes: Folha de S. Paulo
Nação Jurídica
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