Na rua do advogado Marco Antônio Silva, falta água - menos na casa dele. O morador da Vila Medeiros, bairro da periferia de São Paulo, conseguiu na Justiça impedir que a Sabesp suspenda seu abastecimento em qualquer horário do dia ou da noite até que seja estabelecido um "racionamento coletivo".
A decisão também abre um precedente para que outros clientes da companhia busquem o mesmo benefício na Justiça.
Para garantir o fornecimento ininterrupto ao cliente – e evitar ser multada em R$ 200 por dia –, a Sabesp colocou na casa de Silva um equipamento que monitora a pressão da água junto ao medidor e envia a informação à companhia por meio de uma pequena antena. A instalação ocorreu em meados do ano passado, quando o juiz deu a uma decisão liminar (provisória) a favor do advogado, confirmada com a sentença de dezembro.
Duas casas – uns dez metros – para a esquerda, mora o empreiteiro Fernando Vicente da Silva. Ali, onde baldes estão espalhados pelo quintal para captar água da chuva, o fornecimento é interrompido no início da tarde – diariamente. A situação está assim desde outubro de 2014.
"Falta todo dia. Às 13h já fecham a água e volta pela manhã", conta o empreiteiro. "[Os técnicos da Sabesp] justificaram só que faltava nesses horários da tarde, mas chegava cedo. Só que agora falta no horário da tarde e só chega no outro dia", conta Vicente da Silva.
Curta nossa página no Facebook!
Curta nossa página no Facebook!
Fonte: IG e Nação Jurídica
Nenhum comentário:
Postar um comentário