terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Pode um papagaio ser testemunha de um crime? Entenda.

Foto meramente ilustrativa.
Inacreditável papagaio ser testemunha de crime? Nem tanto. Vijay Sharma, morador de Angra, cidade localizada no norte da Índia, ao chegar em sua residência encontrou sua mulher, Neelam Sharma, morta. Ao lado dela, também morto, encontrava-se o cachorro da família. Ao efetuar buscas pela residência, o Sr. Vijay constatou que dinheiro e joias haviam sido levados. Apenas Hercule, o papagaio da família, havia sobrevivido.
Diante da tragédia, a polícia local iniciou as investigações sem que encontrasse qualquer informação que pudesse levá-la ao autor do crime. Tudo parecia obscuro, sem a possibilidade de que a morte da mulher do Sr. Vijay fosse desvendada, até o dia em que Ashutosh Goswami, sobrinho do casal, foi visitar o tio para levar condolências.
De acordo com o Sr. Vijay, após a morte da mulher, Hercule havia parado de falar, pouco barulho fazia. Parecia ter entrado em profundo quadro depressivo. Ocorre que, no momento da visita do sobrinho, sempre que ele se aproximava da gaiola de Hercule, o papagaio ficava indócil, irritadiço, começava a gritar e a bater as asas.
Extremamente incomodado com a reação de Hercule, o Sr. Vijay esperou que o sobrinho fosse embora e começou a pronunciar diversos nomes perto da gaiola dele. Hercule mantinha-se calmo enquanto a maioria dos nomes era pronunciada. Sempre que o nome de Goswami era pronunciado, Hercule repetia o comportamento agressivo. Depois de dizer o nome do sobrinho alguma vezes, Hercule, inclusive, chegou a falar: “Usne maara, usne maara” – ele é o assassino, ele é o assassino. Sr. Vijay, então, comunicou o ocorrido à polícia.
Com a comunicação, a polícia efetuou diligências no sentido de verificar os registros telefônicos de Goswami. Após análise, ele foi intimado a depor e acabou por reconhecer a prática do crime. De acordo com o apurado, Goswami e um comparsa teriam se dirigido à casa de seus tios para furtar objetos. Surpreendido pela tia, na tentativa de ocultar a ação, Goswami a matou. Tudo foi integralmente presenciado por Hercule, a única testemunha.
Não imaginamos como poderia ter sido a oitiva do papagaio em juízo, mas que ele falou, isso falou. Com a confissão e o sistema penal do país, o testemunho do papagaio foi desnecessário. Para a polícia, mais cedo ou mais tarde, um crime que seria solucionado. Para a população local, Hercule, o verdadeiro herói. Acompanhe a reconstituição do crime no vídeo abaixo.
Cuidado com o papagaio de sua casa, especialmente em tempos de delação premiada. Entendeu Loro?

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